A despedida precoce de Hellen de Oliveira Freitas, de um ano e sete meses, alerta para o perigo que as piscinas oferecem às crianças. A pequena morreu afogada em casa, em Passo Fundo, no norte do Estado.
Ao lado do pequeno caixão rodeado de flores coloridas, familiares não continham as lágrimas de desespero ao ter de dar adeus à menina que tinha a vida inteira pela frente. Ela morava com o pai e três irmãos mais velhos em uma casa na Avenida Rio Grande, no bairro Vera Cruz.
Conforme a ocorrência registrada pelo pai na delegacia do município, Hellen brincava perto de outros familiares quando se afastou do grupo sem ser percebida, por volta das 19h de sábado. Ela teria ido até a piscina de plástico instalada nos fundos da residência para pegar uma bola e acabou caindo na água.
Cerca de dez minutos depois, o tio da menina a encontrou boiando na piscina, que tem capacidade para cerca de dois mil litros dágua. A família a socorreu e a encaminhou ao hospital, onde foi constatada a morte por afogamento.
O corpo de Hellen foi velado na Capela B do Cemitério Memorial Vera Cruz, onde também ocorreu o sepultamento. Muito abalados, os pais e outros familiares da menina não quiseram dar entrevistas.
Segundo a polícia, o caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Passo Fundo.
Saiba como prevenir acidentes deste tipo:
- O socorro rápido é fundamental para o salvamento. A criança que se afoga, por exemplo, pode morrer por asfixia em apenas cinco minutos;
- Ensine as crianças a ficarem longe da piscina quando não há um adulto por perto;
- Coloque grades com cadeado em volta da área da piscina, evitando o acesso das crianças;
- Se a criança não sabe nadar, é indispensável o uso de boias.