Após agredir a companheira e colocar fogo no apartamento em que estavam com dois bebês, João Guatimozin Moojen Neto, 22 anos, a teria jogado, em chamas, pela janela do terceiro andar. A confissão informal foi dada ao delegado João Paulo de Abreu, da 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dphpp) de Porto Alegre.
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Responsável pela investigação do crime, ocorrido no bairro Jardim Lindoia, na zona norte da Capital, Abreu vai indiciar Moojen por flagrante de homicídio doloso (quando há intenção de matar) de três pessoas, os dois bebês e um idoso. O apartamento incendiado pertence a avó de Moojen, que estaria em viagem.
Segundo investigações preliminares da polícia, as crianças, Isadora, de dois anos e sete meses, e João Henrique, de quatro meses, teriam morrido intoxicadas pela fumaça. Já Mario Ênio Pagliarini, 76 anos, morava no sexto andar do prédio e, descendo ou subindo as escadas, teria batido a cabeça ao cair no chão e desmaiado. A suspeita é de que, caído, ele teria inalado muita fumaça e morrido intoxicado.
Conforme o delegado, Bárbara Penna de Moraes e Souza, 19 anos, afirmou que não sabe como caiu do terceiro andar. Ela apenas lembra que acordou com fogo pelo corpo após ter desmaiado com as agressões recebidas de Moojen, que deve ser encaminhado ao presídio central até o final da manhã. Bárbara está internada no Hospital Cristo Redentor, em estado grave, com 80% do corpo queimado.
Veja galeria de fotos com o trabalho dos bombeiros:
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Homem que colocou fogo em apartamento teria jogado mulher pela janela, afirma delegado
João Guatimozin Moojen Neto deve ser indiciado por homicídio doloso dos bebês e do idoso
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