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Cinco anos após a morte da menina Isabella Nardoni, um novo laudo produzido nos Estados Unidos, diz que não foram encontradas marcas de mãos no pescoço da criança. A informação foi divulgada pelo advogado de defesa de Alexandre e Anna Carolina Nardoni, condenados pelo caso, nesta quinta-feira (8).
O documento foi produzido no Instituto de Engenharia Biomédica da George Washington University e apontam que não havia sinais de mãos humanas no pescoço da menina. O pedido para esta nova análise foi feito por Roberto Padoval, advogado de defesa de Alexandre Nardoni, pai da menina, e Anna Carolina Nardoni, madrasta de Isabella. Os dois foram condenados em março de 2010, em primeira instância, pela Justiça de São Paulo e cumprem pena de 31 anos, um mês e dez dias de reclusão, no caso do pai, e de 26 anos e oito meses de reclusão no caso da madrasta.
O advogado disse, em entrevista ao portal de notícias G1, ter um resumo de todo o laudo. "Haverá uma apresentação ainda hoje (8), e terei acesso à íntegra do material. O que já posso afirmar, por enquanto, é que está comprovado que as marcas (no pescoço de Isabella) não são sequer de mãos humanas, quanto mais das mãos de Anna Carolina ou Alexandre, como diz a acusação", afirmou Padoval.
Ele disse, ainda, que foram levados em conta, nessa nova análise, as fotos e moldes das mãos de Alexandre e Anna Carolina. Agora o advogado utilizará o material para trabalhar na defesa do casal. Os dois se declaram inocentes no caso e, afirmaram em depoimento, que a menina se machucou ao cair da janela. O G1 ainda ouviu o ex-promotor Rodrigo Cembranelli, que conduziu a acusação. Ele afirmou que o laudo é inconclusivo e fraco e não acredita que isso mude algo na situação do casal preso.