O processo criminal sobre o incêndio na boate Kiss foi dividido em dois. Um tratará dos acusados de homicídio e, o outro, dos acusados de fraude processual e falso testemunho.
A decisão foi divulgada pelo juiz da Primeira Vara Criminal de Santa Maria. Conforme Ulysses Fonseca Louzada, a divisão deve agilizar o processo nos casos de fraude e falso testemunho, porque poderá haver acordo.
O pedido de separação dos processos foi feito pelo advogado Jader Marques, que defende Elissandro Spohr, um dos sócios da casa noturna. O Ministério Público e a assistência de acusação, a Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, já haviam se manifestado favoráveis à divisão.
As primeiras audiências do processo por homicídio na tragédia da Boate Kiss começam no dia 26 deste mês, em Santa Maria. Serão ouvidos 60 sobreviventes do incêndio. Os depoimentos seguirão nos dias 27 e 28 de junho e nove e dez de julho.
Os réus, Kiko Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo dos Santos e Luciano Leão, serão intimados a depor. O Ministério Público irá recorrer da decisão do TJ que soltou os quatro réus.