Com aproximadamente 30% das atividades paralisadas nesta sexta-feira, professores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) esperam adesão total à greve nacional na segunda-feira. A ideia dos organizadores é mobilizar o máximo de servidores para ter as reivindicações atendidas pelo governo. Além da Furg, a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) confirmou participação na greve em nove dos 10 campi.
De acordo com o secretário da Aprofurg, Billy Graeff, uma série de atividades está sendo preparada para apresentar à comunidade os motivos do movimento. Na agenda, encontros com educadores e alunos, passeatas e protestos.
- Temos tido uma resposta bastante positiva por parte dos colegas - diz.
Na Unipampa, ficou decidido após assembleia em Bagé, que, a partir de segunda-feira, todos os campi, com exceção de Alegrete, terão atividades interrompidas. A Seção Sindical da Unipampa (Sesunipampa) estima que pelo menos metade dos profissionais se junte ao movimento já no primeiro dia.
Mais de 30 instituições em todo o Brasil deflagraram a greve. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), os professores "reivindicam carreira única com incorporação das gratificações e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho, e querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente".
Sem aulas
Associação dos Professores da Furg estima adesão total à greve na segunda-feira
Nove campi da Unipampa também paralisam atividades na semana que vem
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