O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial dessa terça-feira a portaria com as diretrizes para a troca de próteses de seios das marcas Poly Implants Prothese (PIP) e Rofil pela rede pública de saúde e os planos de saúde. As orientações foram definidas em 18 de janeiro.
A retirada e a troca das próteses, seja de uma ou das duas mamas, serão feitas em uma única cirurgia. A remoção e a substituição ocorrerão somente quando for comprovada a ruptura do implante por meio ultrassonografia, ressonância magnética ou indicação médica. Pacientes com histórico de câncer de mama terão os implantes retirados e trocados, independentemente do exame de imagem.
A orientação é que as mulheres com implantes das marcas francesa e holandesa façam uma ultrassonografia, exame que permite visualizar fissuras na prótese. A recomendação é que a paciente procure o médico, hospital ou a clínica responsáveis pela colocação da prótese. Caso não consiga, a mulher deve buscar atendimento no serviço público mais próximo ou pelo plano de saúde.
Estima-se que cerca de 20 mil brasileiras tenham implantes PIP e Rofil. As empresas usaram silicone não autorizado para uso médico na fabricação das próteses, elevando o risco de vazamento do gel. Com o rompimento, o silicone pode ficar envolto em uma cápsula fibrosa (intracapsular) ou extravasar a cápsula e chegar ao sistema linfático (extracapsular).
Os sintomas da ruptura são inflamação, dor e deformidade da mama e nódulos nas axilas.
Diário Oficial
Publicada portaria que estabelece diretrizes para troca de próteses mamárias com defeito
Troca será garantida se a ruputura for comprovada por meio de ultrassonografia ou ressonância magnética
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