Mesmo que o Brasil não tenha terminado as Olimpíadas de Paris no lugar mais alto do pódio, algumas atletas saíram consolidadas da competição. Entre elas, destaque para a goleira Lorena, do Grêmio. Titular da Seleção, defendeu duas penalidades e atraiu olhares de todo o mundo para suas atuações.
— Eu trabalhei muito para ter a oportunidade de vestir a camisa da Seleção Brasileira, e estou muito orgulhosa de mim mesma e de toda a superação que tive para jogar cada jogo. Muito feliz de poder ajudar a Seleção Brasileira a chegar aqui. O grupo se uniu bastante e conseguimos medalhar, que era um de nossos objetivos. Fico um pouco chateada (por ter perdido o ouro), mas feliz por ter realizado um sonho. Essa medalha tem um significado de superação, e vou guardá-la com muito carinho — afirmou Lorena.
A goleira ficou fora da última Copa do Mundo por conta de uma lesão ligamentar que a tirou dos gramados por quase um ano. Em 2024, se recuperou e retomou a posição de titular do Brasil. E, em Paris, teve a oportunidade de disputar seu primeiro megaevento com a camisa da Seleção.
— A nossa equipe queria colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. Pessoalmente, estou feliz porque voltei de uma lesão grave e consegui fazer um campeonato desse nível. Independente da cor da medalha, sou medalhista olímpica — comemorou Lorena.
Nos Jogos de Paris, o Brasil conquistou sua terceira prata no futebol feminino. Em 2004 e 2008, a Seleção Brasileira também havia terminado na segunda colocação. Em todas as vezes, o ouro ficou com os EUA.
