Nesta terça-feira (6), o torcedor brasileiro sofreu, mais uma vez, com os acréscimos nas Olimpíadas. Foram 18 minutos a mais do que o tempo regulamentar da segunda etapa do jogo contra a Espanha na semifinal.
Ao todo, o time brasileiro jogou cerca de 564 minutos em suas cinco partidas nas Olimpíadas, mas 114 são acréscimos. É quase o mesmo tanto do rival da final, os Estados Unidos, que chegam à decisão com 573 minutos. Informações do ge.globo.
Este tempo de acréscimo representa para o Brasil “um jogo a mais”. A seleção feminina tem uma média de 23 minutos de acréscimos na competição, ou seja, 11,5 por cada tempo.
Este tempo adicional é padrão no futebol de Paris 2024. Nas quartas, contra a França, por exemplo, a partida parou por quase 17 minutos no segundo tempo. Isto ocorreu por atendimentos médicos, substituições, revisão de VAR e confusões com cartões para os dois times.
No segundo tempo da semifinal contra a Espanha, os atendimentos médicos às brasileiras, as substituições e a confusão entre Gabi Portilho e a goleira Cata somaram quase 14 minutos de jogo parado.
Ainda assim, os jogos da Seleção Brasileira têm acréscimos acima da média geral. Até aqui, foram 830 minutos a mais em 54 partidas nos torneios masculino e feminino das Olimpíadas. Uma média de 15,37 minutos por jogo.
Média de acréscimos na competição
Jogos do Brasil
- Brasil 4 x 2 Espanha: 6|1ºT e 18|2ºT (24)
- Brasil 1 x 0 França: 6|1ºT e 19|2ºT (25)
- Brasil 0 x 2 Espanha: 10|1ºT e 20|2ºT (30)
- Brasil 1 x 2 Japão: 5|1ºT e 11|2ºT (16)
- Brasil 1 x 0 Nigéria: 10|1ºT e 9|2ºT (19)
- Total: 37|1ºT e 77|2ºT (114)
- Média: 7,4|1ºT e 15,4|2ºT (22,8)
Futebol Masculino
- 498 minutos
- 30 jogos
- Média de 16,6 minutos por jogo
Futebol feminino
- 362 minutos
- 24 jogos
- Média de 15 minutos por jogo
Total
- 830 minutos
- 54 jogos
- Média de 15,37 por jogo