As Olimpíadas de Tóquio chegaram ao final neste domingo (8). As duas semanas no Japão contaram com recordes, medalhas, alegrias, surpresas e decepções. E isso também é resumido pelo desempenho dos grandes astros que estavam na Ásia.
Antes do começo dos Jogos, especial de GZH reuniu 10 atletas que tinham tudo para ser os superpersonagens do maior evento poliesportivo do mundo — cinco brasileiros e cinco estrangeiros. Com o fim das competições, confira como estes atletas foram durante as Olimpíadas.
Os brasileiros
Fernanda Garay
As últimas Olimpíadas da jogadora do vôlei feminino terminaram com a medalha de prata para a gaúcha. Depois de um ciclo olímpico conturbado, elas conseguiram chegar à final do torneio, mas acabaram caindo para as norte-americanas, com uma derrota de 3 sets a 0.
Gabriel Medina
Atual líder do ranking mundial no surfe, Medina deixou Tóquio sem medalha. Depois de perder na semifinal, acabou derrotado também na disputa pelo bronze. O paulista fez críticas aos juízes da prova e reclamou das suas notas nas duas baterias em que perdeu, contra o japonês Kanoa Igarashi (semifinal) e contra o australiano Owen Wright (bronze). Era favorito ao ouro.
Robert Scheidt
Com possibilidade de se tornar o maior medalhista olímpico da história brasileira, Scheidt não conseguiu subir no pódio em Tóquio. O velejador acabou a classe laser com o oitavo lugar em sua sétima Olimpíada. O brasileiro é dono de dois ouros, duas pratas e um bronze na carreira.
Marta
Naquelas que devem ter sido suas últimas Olimpíadas, a camisa 10 da Seleção feminina de futebol não conseguiu levar o Brasil ao ouro inédito na modalidade. As brasileiras pararam nas quartas de final do torneio, quando foram derrotadas pelo Canadá nos pênaltis. Não deve estar em Paris, em 2024.
Isaquias Queiroz
Dono de três medalhas conquistadas no Rio de Janeiro, em 2016, o canoísta chegou como favorito em duas categorias na canoagem velocidade no Japão. Depois de ficar de fora no pódio do C2 1000m, chegando na quarta colocação, Isaquias confirmou seu favoritismo e deixou Tóquio com o ouro na categoria C1 1000m.
Os internacionais
Armand Duplantis
O sueco chegou a Tóquio, talvez, com um dos maiores favoritismos das Olimpíadas. Atual recordista mundial (6m18cm), Duplantis não decepcionou. Conquistou a medalha de ouro no salto com vara, batendo o norte-americano Nilsen, prata, e o brasileiro Thiago Braz, bronze. No entanto, não conseguiu bater o recorde olímpico (que é de Braz) e saltou 6m2cm. Com 21 anos, promete ir forte para Paris.
Katinka Hosszu
Dona de quatro medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a húngara decepcionou em Tóquio e deixou o Japão de mãos abanando. Ela participou de quatro provas e chegou à final de duas — foi eliminada em uma e desclassificada em outra. Aos 32 anos, a chance de voltar às Olimpíadas na França é pequena.
Shelly-Ann Fraser-Pryce
Com seis medalhas olímpicas (dois ouros, três pratas e um bronze) no currículo, Shelly voltou às Olimpíadas depois de se tornar mãe e deixar as pistas por um período. A jamaicana conseguiu a prata nos 100m e o ouro no revezamento 4x100m. Acabou em quarto lugar nos 200m, onde também era favorita para uma medalha.
Simone Biles
Como ginasta mais vencedora da história dos Estados Unidos, chegou ao Japão como a estrela dos Jogos, principalmente por sua aparição no Rio de Janeiro, em 2016, quando conquistou cinco ouros e um bronze. Só que em Tóquio as coisas não foram assim. Com problemas psicológicos, desistiu de participar das finais por equipes, individual geral, alto, barras assimétricas e solo. Ainda assim, conquistou duas medalhas: a prata por equipes e o bronze na trave. Uma história de superação.
Teddy Riner
Campeão mundial por 10 vezes, o francês também chegou como estrela em busca da seu terceiro ouro consecutivo na categoria acima de 100 quilos no judô. Mas nem tudo saiu como o planejado por Riner. Ele foi derrotado pelo russo Bashaev nas quartas de final e teve de se contentar com o bronze (já havia conquistado em Pequim, em 2008). O ouro para Riner veio apenas na competição por equipes, quando a França bateu o Japão na final.