Mayra Aguiar pode entrar em um restrito hall de atletas brasileiros que conquistaram três medalhas olímpicas. Com dois bronzes, um em Londres, em 2012, e outro no Rio de Janeiro, em 2016, a judoca da Sogipa pode chegar ao seu terceiro pódio consecutivo, dessa vez em Tóquio.
Mayra estreará nas Olimpíadas na madrugada de quarta para quinta-feira contra a vencedora da luta entre Munkhtsetseg Otgon, da Mongólia, e Inbal Lanir, de Israel. Ela luta na categoria até 78 quilos.
Caso conquiste sua terceira medalha, ela se igualará a outros atletas olímpicos, como Ricardo, do vôlei de praia, Emanuel, da mesma modalidade, Bruninho, Dante, Rodrigão, Giba e Fofão, do vôlei, César Cielo, da natação, Marcelo Ferreira, da vela, que conquistou três seguidas, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Isaquias Queiroz, da canoagem.
Isaquias pode subir no ranking de medalhistas visto que irá competir no Japão. Assim como Arthur Zanetti pode chegar a sua terceira medalha nas argolas (ouro em Londres e prata no Rio, antes).
Acima deles no ranking, apenas quatro atletas, um deles ainda na ativa. Robert Scheidt segue em busca de mais uma medalha na classe laser da vela. Ele é dono de cinco medalhas (todas em Jogos seguidos) — são dois ouros, duas pratas e um bronze. Desde 1996, o velejador ficou sem subir no pódio apenas no Rio de Janeiro.
É da vela também que vem Torben Grael. Assim como Scheidt, ele tem cinco medalhas olímpicas, mas são dois ouros, uma prata e dois bronzes. Três delas foram de forma consecutiva, entre Atlanta, em 1996, e Atenas, em 2004.
Além dos dois velejadores, um jogador de vôlei, Serginho, e um nadador, Gustavo Borges, têm quatro medalhas. O primeiro tem dois ouros e duas pratas (Atenas, Pequim, Londres e Rio de Janeiro), e um dos maiores nomes da natação, duas pratas e dois bronzes (Barcelona, duas em Atlanta, e Sydney).