O momento mais conturbado da história do esporte olímpico brasileiro completará dois anos no próximo sábado (5). Foi nesta data que, logo ao amanhecer, agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal prenderam Carlos Arthur Nuzman, então presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, e Leonardo Gryner, ex-diretor de operações da Rio 2016 e braço-direito de Nuzman. A ação foi desdobramento da operação Unfair Play (menção a jogo sujo), mais uma etapa da Lava-Jato no Rio.
Com seu presidente preso e suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), já que a origem das prisões era a suspeita da compra de votos para a escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o COB passou a ser presidido por Paulo Wanderley, então presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que assumiu a entidade em sua maior crise de credibilidade.
Prestes a completar dois anos no cargo, Paulo Wanderley concedeu entrevista ao programa Gaúcha2020, da Rádio Gaúcha, e falou sobre diversos aspectos, como preparação para Tóquio, bom desempenho no Pan de Lima e, claro, a atual situação do COB, após a gestão Nuzman.
Tóquio 2020
"Nós ficamos com uma imagem bastante negativa", diz Paulo Wanderley sobre escândalos na gestão Nuzman
Presidente do COB desde 2017 avalia o momento do esporte brasileiro e projeta Tóquio 2020