Após as quatro primeiras etapas de 2019 do Circuito Mundial de vôlei de praia, as campeãs brasileiras da modalidade Barbara Seixas e Fernanda Berti não participarão do torneio quatro estrelas de Varsóvia, na Polônia, último evento antes da disputa do Campeonato Mundial de vôlei de praia, que ocorre a partir do dia 28 deste mês, na Alemanha.
Com fratura no quarto metacarpo da mão direita, sofrida durante a etapa de Itapema, Barbara Seixas, vice-campeã olímpica nos Jogos Rio 2016, ao lado de Ágatha Bednarczuk, está em tratamento para ainda conseguir jogar o Mundial.
— Esta etapa, na Polônia, é a única que tinha uma semana livre antes e outra depois. Em virtude disso, optamos por essa pausa e retornamos para o Brasil. Depois do Mundial, o calendário emenda quatro torneios importantes, Suíça, Portugal, Japão e Áustria, e precisamos chegar neste momento da corrida olímpica bem preparados e com a Barbara melhor. Vamos utilizar este tempo no Rio de Janeiro para o tratamento dela e para trabalharmos bastante —afirma Rico de Freitas, o treinador da dupla.
Nas etapas anteriores, Barbara e Fernanda conquistaram um quinto lugar em Ostrava, na República Tcheca, dois nonos lugares, em Jinjiang, China, e Itapema, Brasil, e um 25º, em Xiamen, China. Ao todo, somam 1520 pontos no ranking mundial de vôlei de praia.
As vagas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 serão definidas de duas maneiras. A primeira será a partir de um ranking que levará em conta apenas os pontos conquistados nos eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial.
Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla. A corrida olímpica interna das duplas ocorre em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.