Yane Marques foi escolhida via votação popular e será a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura do Rio 2016. A atleta do pentatlo moderno terá a honraria quatro anos depois de ser medalha de bronze em Londres. Candidata a repetir o pódio, ela sonha com o ouro. Mas pode ser vítima de uma "sina" dos porta-bandeiras da história olímpica brasileira.
Ser porta-bandeira do Brasil em Jogos Olímpicos nunca foi bom sinal para os atletas. Apenas um dos 19 encarregados de liderar o desfile da delegação brasileira (a tradição foi iniciada em 1920, em Antuérpia, e alguns atletas repetiram o gesto) saiu da mesma Olimpíada com a medalha de ouro.
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Alguns nomes claramente favoritos a conquistar o título olímpico acabaram derrotados dias após carregarem a bandeira: Robert Scheidt, por exemplo. Ele havia sido ouro na classe Laser da vela em 1996 e em 2004 mas, em 2008, quando foi o porta-bandeira, ficou com a prata na Star.
Só Torben Grael, também da vela, quebrou a escrita: em 2004, venceu a classe Star ao lado de Marcelo Ferreira.