Gustavo Kuerten é um homem que não tem a mínima vergonha de se emocionar na frente de milhares. Foi assim durante toda a carreira como tenista multicampeão. Mas se existe uma coisa que faz ele se derreter todos os anos é a apresentação de dança da APAE de Chapecó no Prêmio do Instituto Guga Kuerten (IGK). Uma performance que é muito esperada e ontem não foi diferente. Com todos de pé, grupo foi ovacionado e emocionou não só a Guga, mas a todos que estavam no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis.
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Emocionado, Guga entra com o fogo olímpico e é ovacionado no Rio
– São momentos assim que são sempre marcantes, emocionantes – destacou o tenista.
Impossível foi segurar as lágrimas com a homenagem preparada pelos sobrinhos, filhos de seu irmão Rafael, para a avó materna de Guga, Olga Schlöesser, que faleceu em abril.
– Ela é o exemplo que nós temos de referência de disciplina, dedicação e compromisso. Uma pessoa que se determinou em tentar fazer seu melhor todos os dias. Ensinamentos que me ajudaram sempre no esporte. Ela foi uma referência e acho que viajou mais do que eu nessa Olimpíada – disse Guga depois da premiação com um sorriso largo no rosto ao lembrar da querida Oma.
O catarinense foi um dos grandes nomes da Olimpíada do Rio de Janeiro. Seu sucesso nas redes sociais e com o público foi evidente, muito por causa de seu carisma, tanto que recebeu o apelido de Labrador Humano, por ser feliz como o simpático cachorrinho. Inclusive ele ganhou um filhote da raça do apresentador da Globo Luciano Huck.
– Queríamos um nome que simbolizasse aquele momento e por isso acabou ficando Medalha, as crianças adoraram. Agora tem mais um para eu ficar correndo atrás lá em casa – disse Guga.
Na abertura dos Jogos ele emocionou o Brasil ao entrar no Maracanã com a tocha olímpica, momento que ele ainda não esqueceu.
– Essa foi a Olimpíada mais emocionante da minha vida. Levar a tocha e ser aplaudido no Maracanã foi um momento único. Acho que o pessoal gostou tanto da minha participação por eu ser um representante do torcedor e ao mesmo tempo o que um atleta vive.
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