A seleção feminina brasileira de polo aquático perdeu mais uma, dessa vez para a Rússia. Apanhou de 14 a 7, um placar ainda pior do que o 9 a 3 contra a Itália, na estreia. O jogo foi no Centro Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Rio 2016.
A boa notícia, se é que há boa notícia em duas derrotas deste tamanho, é que o Brasil estará classificado mesmo que fracasse também diante da Austrália, algo bem provável.
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No torneio de polo feminino são dois grupos de oito equipes. A primeira fase vale apenas para acertar o cruzamento das quartas de final. O melhor classificado contra o pior, e assim por diante.
Contra as russas, as brasileiras até terminaram o primeiro quarto (são quatro quartos de oito minutos) na frente, mas a partir do terceiro, quando a marcação russa apertou, o Brasil cedeu e parou também de atacar.
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O destaque brasileiro foi Izabella Chiappini, com quatro gols. Ela foi escolhida, no ano passado, a segunda melhor jogadora do mundo.
Iza, que joga no Pinheiros-SP, terminou a partida com um arranhão grande abaixo do pescoço. Saiu até sangue, mas ela nem reclamou. A marca do golpe, entretanto, ficou.
Diante da Itália, Gabriela Mantelatto, de tanto ser provocada com puxões e arranhões, acertou um murro na italiana. Foi expulsa.
– Polo tem disso. É pegado mesmo. É mão aqui e ali. Dureza, mas quem é do esporte sabe: é do jogo. Só se espanta quem não conhece – sorriu Izabella, de 20 anos.
*ZHESPORTES
