– Não vou ser hipócrita e dizer que não somos favoritos no papel. Já passei da idade (risos). Mas é jogo eliminatório, 50% de chance para cada um.
A frase é de um Bernardinho direto, sem rodeios, ao ser perguntado sobre o confronto de quartas de final contra a Argentina no vôlei masculino. Ainda que os hermanos figurem, para grande parte dos analistas, em um patamar secundário na hierarquia da modalidade, respeitá-los é necessário para seguir adiante.
– A Argentina teve um ciclo muito bom de evolução, tem excelentes jogadores e um ótimo técnico. Essa história de favoritismo, se você me perguntasse no ano passado quem era favorito, eu diria que era a França, e hoje eles estão fora – completou o técnico brasileiro.
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Com o risco da eliminação no jogo contra a França, a seleção se fechou em busca de soluções. Lucão chegou a afirmar que houve "umas 55 conversas" do grupo para acertar detalhes. Já Bernardinho mencionou uma reunião específica, em que pediu uma atitude mais agressiva, especialmente na hora de forçar o saque.
O time correspondeu. Entendeu a urgência de evitar uma eliminação em casa, algo que ficou evidente nas palavras do capitão Bruno:
– Fui duas vezes medalhista de prata, joguei final olímpica e nunca senti uma pressão como esta. Estávamos à beira do abismo de sermos eliminados em casa.
Veja como foi o jogo:
*ZHESPORTES