Na lista final da seleção feminina de vôlei para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a líbero Camila Brait foi cortada. O marido da atleta, Caio Conca, desabafou no Instagram na última segunda-feira e revelou que os dois abriram a mão de um filho para que ela pudesse atuar nos Jogos.
"Hoje tive a noção do que é ser um pai. Sabe quando você prefere que aconteça com você e não com o seu filho? Paixão, você não merece isso. Qualquer um menos você. Eu mais do que ninguém presenciei a sua dedicação e tudo que abdicou pra estar aí. Abrimos mão do nosso primeiro filho. Não houve um único dia em 8 anos que você deixou de treinar e se doar para seu país. Que isto sirva de lição pra sua vida. Continue fazendo sua parte, como sempre fez, mas não espere justiça ou reconhecimento. Faça sempre por você e por sua família. Peço apenas que não se sinta menosprezada. Pra comissão você pode não ter sido suficiente, mas pra mim, sua família, seus amigos e o Brasil todo você com certeza é a melhor. São muitos anos levando alegria pra todos os amantes do vôlei com seus milagres! E isso não pode parar! Te amo muito e faria o que fosse preciso pra reconhecerem a sua grandeza. @cbrait", publicou o economista, que tornou sua conta privada após a repercussão do post.
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Na tarde desta terça-feira, a atleta de 27 anos comunicou que não vai mais defender a equipe feminina do Brasil.
"É com o coração apertado, mas com o sentimento de dever cumprido, que anuncio minha despedida da Seleção Brasileira. Foram 8 anos de muita dedicação e aprendizado. Muitas vitórias e algumas derrotas. Hoje, encerra um ciclo em minha vida", escreveu a brasileira.