Se as instalações que receberão as competições na Olimpíada do Rio estão praticamente finalizadas - exceto o Velódromo, prometido para o final de julho -, a estrutura de mobilidade na cidade para receber mais de 10 mil atletas ainda preocupa.
A obra mais atrasada é a Linha 4 do metrô, que ligará Ipanema à Barra, e receberá um aporte emergencial de R$ 2,9 bilhões da União, por meio de um decreto de calamidade pública do governo estadual, para ser finalizada antes do início dos Jogos.
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A obra do metrô, neste momento, está 96% concluída segundo a Secretaria de Transportes do Rio. A inauguração da Linha 4, caso não surja algum novo imprevisto, ocorreria em 1º de agosto - quatro dias antes da cerimônia de abertura no Maracanã.
A importância da nova linha para os jogos é vital: reduzirá o tempo de viagem da Zona Sul à Barra de 1h06min (de carro) para 23 minutos (metrô). Com previsão de atendimento a 300 mil usuários/dia, vai retirar de circulação 2 mil veículos em horários de pico das vias da cidade.
A medida de decretar calamidade pública no Rio, anunciada pelo governador em exercício Francisco Dornelles na última sexta-feira, trata-se de uma estratégia combinada com o Planalto para garantir a realização da obra.
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