A lanterna contendo a chama olímpica chegou em solo brasileiro nesta semana e pergunto: onde estavam esses medalhistas e ex-atletas? Fiquei muito feliz e emocionado ao ver atletas como Joaquim Cruz e Vanderlei Cordeiro de Lima, aos prantos de alegria, como se fossem novatos por serem lembrados para conduzir um símbolo olímpico e participarem da festa do tour da tocha no seu país!
O que estão fazendo, por onde andam? Não podemos nos lembrar dos nossos ídolos somente em momentos olímpicos. São experiências vitoriosas de carreiras de muita entrega e coração. Portanto, não há como guardar a medalha e essa emoção toda em uma gaveta. Não cabe. E esta é uma das poucas oportunidades que esses ex-atletas, juntamente com cidadãos desconhecidos ou não, terão de compartilhar essa emoção única que é a chegada da tocha ao Brasil.
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Compartilhar, esta é a palavra mais adequada para que uma empresa ou um governo possa entender o porquê das lágrimas em segurar novamente um símbolo olímpico. Talvez seja da lembrança das competições, talvez dos companheiros, das vitórias suadas e quase perdidas, talvez pela família! São muitas as maravilhosas lembranças destas "feras", que continuam a deixar o coração falar mais alto.
Um simples gesto se torna grande pelo fato de caminharem um pequeno trajeto com um símbolo olímpico, compartilhando um sorriso, um abraço, um evento único... É a pura emoção que fica marcada pelas lembranças e, neste momento, é que começamos a viver mais intensamente esses valores olímpicos, aqueles que tanto falamos, aqueles que compartilhamos sempre.
Gosto muito do lema dos Jogos Olímpicos modernos: mais alto, mais forte, mais rápido. É o que desejo para todos os atletas e todos os brasileiros. Esses valores que nos foram passado através da emoção do Joaquim Cruz, do sorriso do Medina, do orgulho da Fabiana descendo a rampa do Planalto.
Que a tocha olímpica nos traga a esperança de dias melhores e de uma Olimpíada com uma entrega de um país mais justo. Aprendi a acreditar nas pessoas, na família, nos amigos. Obrigado, Dona Marlene, minha mãe, valeu a pena!
Essa emoção no simples fato de carregar uma tocha nos motiva a continuar a carregar os sonhos de um país, de um Estado, de uma cidade mais justa e melhor de se viver... Aprendi no esporte que sonhos nos movem! Por que não tentar?
Saudações olímpicas.
*ZHESPORTES
Opinião
Paulão: lágrimas da emoção
Paulão
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