O beisebol é o esporte mais popular do Japão, com quase metade da preferência da população. O caratê surgiu na ilha de Okinawa. Natural que essas duas modalidades estivessem presentes na proposta apresentada nesta semana pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020. Mas a tentativa de também incluir surfe, skate e escalada esportiva no cardápio olímpico nipônico expõe a necessidade de se ampliar ainda mais a audiência da maior competição poliesportiva do planeta.
A conta é simples: grande parte das receitas de uma Olimpíada é bancada pelo direitos de transmissão. E as emissoras de TV já constataram que, no vácuo do sucesso do X Games e de astros como o snowboarder Shaun White, o interesse do público jovem pelos Jogos de Inverno têm crescido em uma escala muito maior do que a procura pela versão quente e ensolarada do evento.
A vela já vem sentindo há mais tempo o efeito da baixa audiência. Classes tradicionais como Soling e Star ficaram pelo caminho para abrir espaço a regatas de RS:X (as famosas pranchas de windsurf) e 49erFX, que oferecem disputas mais dinâmicas e emocionantes.
- A Star é uma classe muito técnica, mas as regatas são longas. Nem mesmo os mais aficionados por vela aguentam assistir a um regata inteira pela TV - afirma o velejador e juiz internacional Nelson Ilha.
Curiosamente, se skate e surfe já fizessem parte do programa dos Jogos de 2016, os brasileiros teriam dois "Mineirinhos" para apoiar no Rio. Um deles é Sandro Dias, 40 anos, hexacampeão mundial e o primeiro skatista a completar a manobra conhecida como 900º (aéreo de duas voltas e meia) em uma competição. O outro atleta apelidado de Mineirinho é Adriano de Souza, 28 anos, atual vice-líder do Circuito Mundial de Surfe.
O beisebol é o esporte mais popular do Japão, com quase metade da preferência da população. O caratê surgiu na ilha de Okinawa. Natural que essas duas modalidades estivessem presentes na proposta apresentada nesta semana pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020. Mas a tentativa de também incluir surfe, skate e escalada esportiva no cardápio olímpico nipônico expõe a necessidade de se ampliar ainda mais a audiência da maior competição poliesportiva
do planeta.
A conta é simples: grande parte das receitas de uma Olimpíada é bancada pelo direitos de transmissão. E as emissoras de TV já constataram que, no vácuo do sucesso do X Games e de astros como o snowboarder Shaun White, o interesse do público jovem pelos Jogos de Inverno têm crescido em uma escala muito maior do que a procura pela versão quente e ensolarada do evento.
A vela já vem sentindo há mais tempo o efeito da baixa audiência. Classes tradicionais como Soling e Star ficaram pelo caminho para abrir espaço a regatas de RS:X (as famosas pranchas de windsurf) e 49erFX, que oferecem disputas mais dinâmicas e emocionantes.
- A Star é uma classe muito técnica, mas as regatas são longas. Nem mesmo os mais aficionados por vela aguentam assistir a um regata inteira pela TV - afirma o velejador e juiz internacional Nelson Ilha.
Curiosamente, se skate e surfe já fizessem parte do programa dos Jogos de 2016, os brasileiros teriam dois "Mineirinhos" para apoiar no Rio. Um deles é Sandro Dias, 40 anos, hexacampeão mundial e o primeiro skatista a completar a manobra conhecida como 900º (aéreo de duas voltas e meia) em uma competição. O outro atleta apelidado de Mineirinho é Adriano de Souza, 28 anos, atual vice-líder do Circuito Mundial de Surfe.
- O skate tem identidade própria. É a segunda modalidade mais praticada pelo brasileiro e tem muitos fãs no mundo. Espero que os organizadores de Tóquio 2020 tenham sucesso - disse Sandro Dias.
A proposta de Tóquio 2020
As cidades-sedes podem sugerir novas modalidades na Olimpíada. Mas a decisão cabe ao COI, que em agosto de 2016, no Rio, votará a proposta para os Jogos de Tóquio 2020
Beisebol/Softbol
O torneio de beisebol (masculino) teria seis times de 24 atletas. A competição de softbol também reuniria seis seleções, mas de 15 mulheres.
Caratê
Estão previstas disputas nas disciplinas kata e kumite, entre homens e mulheres.
Skate
Haverá disputas masculinas e femininas de street e park.
Escalada esportiva
Homens e mulheres competiriam nas categorias dificuldade, boulder e velocidade.
Surfe
O shortboard, usado nas principais competições internacionais, seria a prancha adotada pelos surfistas nas disputas masculina a feminina.
*ZHESPORTES