Os Jogos Pan-Americanos de Toronto estão chegando ao seu final e o balanço brasileiro é positivo. Apesar de algumas modalidades não terem vindo com força total, exemplos do basquete e do vôlei, outras deram mostra de seu crescimento.
A canoagem apresentou uma clara evolução, com fenômenos como Isaías Queiroz e Ana Sátila; o pólo aquático, treinado pelo croata Ratko Rudic vem crescendo; o tiro com arco voltou ao pódio, depois de três décadas e tem no jovem Marcus Vinícius dAlmeida um futuro promissor; a ginástica artística mostrou que vale investir em Flávia Saraiva, assim como a rítmica, que tem no conjunto uma grande força; a esgrima esteve no pódio...
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Enfim, o Brasil cumpriu o seu papel no Pan. Porém, é preciso alertar que ainda precisamos melhorar muito para enfrentar os melhores do mundo. Afinal, o desabafo de Angélica Kvieczinsky, após conquistar o bronze na ginástica rítmica, dizendo que poderá ter que vender o carro para competir no Rio 2016 é inadmissível para um país que tem a pretensão de ser potência olímpica.
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A festa de encerramento é no domingo, mas a caminhada olímpica é longa e não podemos imitar a antiga lenda grega do soldado Fidípides, mensageiro do exército ateniense, que teria corrido cerca de 40 quilômetros entre o campo de batalha de Maratona até Atenas para avisar aos cidadãos da cidade da vitória de seus exércitos contra os persas e morrido de exaustão após cumprir a missão.
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