Exatos seis anos depois, o japonês Kei Nishikori viverá a emoção de pisar em quadra de tênis para decidir um título. Experiente, o vice-campeão do US Open de 2014, número 4 do ranking em 2015 e medalhista de bronze nos Jogos Rio 2016 não experimenta esta sensação desde 6 de janeiro de 2019, quando venceu a final do ATP 250 de Brisbane, na Austrália, diante do russo Daniil Medvedev. Mas a longa espera irá encerrar neste domingo (5), às 5h30min (de Brasília), quando ele irá enfrentar o francês Alexandre Müller na decisão do ATP 250 de Hong Kong.
Com 35 anos e uma sequência prejudicada por lesões, a mais grave em janeiro de 2022, que o obrigou a passar por cirurgia no lado esquerdo do quadril, Nishikori voltou a jogar em em junho de 2023, quando foi campeão do Challenger de Porto Rico, competição que conta pontos para o ranking mas que não faz parte do circuito da ATP, formado pelas competições das séries 250, 500, Masters e Grand Slam.
Neste sábado (4), o atual 106º colocado do ranking mundial contou com a desistência do chinês Shang Juncheng, 50º do mundo e 10 anos mais jovem, que deixou a quadra quando o placar apontava 4/3 para o japonês no primeiro set.
O tenista chinês alegou ter tido febre muito alta na noite anterior e que mesmo assim havia tentado entrar em quadra para não decepcionar o público, mas que sua condição física não era a melhor.
E para quebrar o longo jejum de seis anos sem título no circuito, Nishikori terá pela frente o francês Alexandre Müller, que derrotou o espanhol Jaume Munar, de virada, parciais de 4/6, 7/6 (7-5) e 6/4. Aos 27 anos, o europeu irá disputar a segunda final da carreira. Na anterior, em abril de 2023, ele foi superado pelo espanhol Roberto Carballés Baena no ATP 250 de Marrakech, no Marrocos.