O Minnesota Vikings não começava com quatro vitórias em uma temporada da NFL desde 2016. São oito anos que separam os dois feitos, mas que contam com coincidências em relação aos elencos. A outra equipe invicta é o Kansas City Chiefs que, mesmo com desfalques, está conseguindo vencer, apesar de não convencer como se esperava.
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Em 2016, o quarterback dos Vikings era Sam Bradford, que já havia rodado por alguns times da NFL e não conseguia se estabilizar como um jogador de alto nível. Ainda naquele ano, o principal alvo era Stefon Diggs, um jovem wide receiver bastante promissor e que estava na sua segunda temporada, além da defesa de Minnesota ser bastante impactante no início da temporada.
As comparações com o time atual existem. O quarterback atual é Sam Darnold, o qual rodou por diversos times antes de chegar aos Vikings, com a mesma idade de Bradford, aos 27 anos. O principal alvo é um jovem promissor — mas já consolidado como um dos melhores da posição —, chamado Justin Jefferson, e a defesa apresenta uma intensidade parecida durante os jogos, assim como em 2016.
Além de peças parecidas, o time de 2024 pode seguir um roteiro parecido com o de 2016. Na ocasião, os Vikings conseguiram a quinta vitória, mas depois perderam quatro consecutivas. No fim, a temporada do Minnesota foi de oito vitórias e oito derrotas, terminando fora dos playoffs e com problemas para os próximos anos.
A tendência é que isso se repita nos próximos jogos. Os Vikings não eram cotados a um início empolgante. Conseguiram muito por conta de Darnold e da defesa, que surpreenderam positivamente. Para manter esse ritmo, será preciso mais e talvez as peças deixem a desejar, ao passo que o time começará a ser mais visado e estudado pelos adversários.
Os segredos dos Chiefs
Atual bicampeão e com o melhor jogador da NFL na equipe, os Chiefs são capazes de vencer, mesmo quando não merecem ou quando estão sem suas principais peças. O triunfo contra o Los Angeles Chargers por 17 a 10 foi sofrido e passou muito pela resiliência da defesa, além do ressurgimento de Travis Kelce.
Sem Isiah Pacheco, running back titular, e Rashee Rice, principal alvo de Mahomes, o ataque sofreu para avançar em campo. Foi necessário aparecer o experiente tight end para conseguir pontuar. Kelce estava apagado nos três primeiros jogos e vinha sendo criticado por isso. Porém, mesmo sem ele, os Chiefs conseguiam meios para atacar com produtividade.
Todavia, em alguns momentos será preciso contar mais com ele, assim como o time já contou nos últimos anos. A defesa de Kansas City é outro fator determinante para o sucesso da franquia. Pouco se fala do sistema defensivo, uma vez que Mahomes e seus alvos chamam mais a atenção. Porém, em jogos complicados nos quais o ataque não funciona como o esperado, a defesa mostra o seu valor.