Campeão do Super Crown em 2023, Giovanni Vianna chegou a Paris como um candidato ao pódio. O skatista brasileiro que nos Jogos de Tóquio foi o 12º colocado, conquistou excelentes resultados no ciclo olímpico, que o tornaram um possível medalhista.
— Estou bem mais feliz dessa vez, porque na última Olimpíada eu estava sem ligamento, machucado (rompeu o ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho no final de 2020). Então acho que essa vai ser uma experiência pra mim bem única. Eu vou poder tentar dar o meu melhor e espero acertar tudo e andar de skate e ser feliz, que é o mais importante.
Na zona internacional da Vila Olímpica, o skatista nascido em Santo André conversou com os jornalistas.
O que você já achou da pista, onde a equipe esteve hoje?
Giovanni Vianna - A pista está divertida Acho que é uma das melhores pistas que eles já fizeram. Ela é grande, está da hora. Acho que está divertida de andar.
Você prefere andar assim, mais no ar livre ou igual estava lá no Ginásio do Ibirapuera, na última etapa da SLS?
Prefiro ao ar livre porque aí não tem interferência de luz. Eu uso óculos e na competição uso lente. Então a luz de estádio, às vezes, me atrapalha e ao, ar livre, para mim fica bem melhor.
"Isso que o skate tem para mostrar a todo mundo"
GIOVANNI VIANNA
O que você está projetando de uma segunda participação olímpica?
Espero que todo mundo acerte as suas tricks, as suas manobras e faça o melhor de cada um. Acho que é isso que o skate tem para mostrar a todo mundo. Espero que todo mundo seja feliz, não só o Brasil, como o resto do mundo que vai competir junto com a gente. Espero que todo mundo acerte tudo. O nível tem de estar sempre alto e é isso que é legal pra mostrar pra galera.
Depois do que você conquistou ano passado (Super Crown), como está a sua confiança?
Eu estou bem mais feliz dessa vez, porque na última Olimpíada eu estava sem ligamento, machucado (rompeu o ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho no final de 2020). Então acho que essa vai ser uma experiência única pra mim. Vou poder tentar dar o meu melhor e espero acertar tudo e andar de skate e ser feliz, que é o mais importante.
E como você considera o seu momento? Como é que você está chegando agora, pensando mais perto já da competição?
Eu estou bem, a gente vai manter o que vem fazendo, não tem muito o que mudar de última hora. Só uma manobrinha e outra (nova). Mas nós estamos bem, está todo mundo feliz. A gente (equipe) já está um pouco acostumado com o fuso, porque estávamos em Portugal esses dias atrás. Então a gente chega mais tranquilo e eu acho que mais leve nessas Olimpíadas.
Você já tem um tipo, uma sequência (de manobras) na cabeça?
A gente já tem uns parâmetros. Hoje, nós fomos ver a pista, e eu acho que vendo já dá pra ter alguma coisa a mais. Mas o importante mesmo é andar, quando você anda, você fala assim, eu consigo fazer isso, não consigo fazer isso.
A questão do visual, Giovanni, todo mundo fala muito também de estar em Paris. Como é que ficou para vocês ali nesse reconhecimento esse visual ali na pista?
O visual tá louco (bonito), tá da hora. A Torre (Eiffel) tá de fundo. Tem o que é o triângulozinho dourado ali, que eu esqueci o nome (Obelisco de Luxor), tá maravilhoso. E tem vários outros esportes bem juntinho com a gente. É também é um parque enorme, então é bem maneiro.
Você falou que essa é uma das melhores pistas que você viu. Você olha para pista, treina, e pensa: "pô, aqui dá para ir bem". Você sente quando a pista te favorece?
Acho que é como todo mundo fala. Se todos olham a pista e falam assim: "Nossa, essa tá legal", não é só legal pra gente, é legal pra todos. Essa pista vai vir em muito alto nível para todo mundo e todo mundo está feliz. Na primeira olhada todo mundo gostou.