Andy Murray se despede de Wimbledon este ano e o adeus está mais próximo, após sofrer uma derrota nesta quinta-feira (4) no torneio de Londres ao lado de seu irmão Jamie para a dupla australiana formada por Rinky Hijikata e John Peers, por 7/6 (6) e 6/4.
Depois de ter ficado de fora do torneio de simples, agora só resta a competição de duplas mistas para Murray, que jogará com sua compatriota Emma Raducanu.
— Foi muito especial jogar com Jamie. Fisicamente não foi fácil, mas estou feliz por termos tido a oportunidade de fazer isso juntos— disse um emocionado Murray, de 37 anos.
Operado há pouco mais de uma semana por causa de um cisto na coluna, o bicampeão do torneio de Londres teve que desistir de disputar sua última edição de Wimbledon em simples, já que anunciou que vai 'pendurar a raquete' provavelmente após o Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A carreira de Murray, vencedor de três torneios de Grand Slam e duas medalhas de ouro olímpicas, foi marcada nos últimos anos pelos problemas físicos, que o obrigaram a jogar com uma prótese metálica desde 2019.
As lágrimas rolaram quando homenagens em vídeo com depoimentos de várias estrelas, incluindo Roger Federer e Rafael Nadal, foram exibidas a Murray. O rival de longa data, Novak Djokovic, marcou presença na quadra para testemunhar a noite emocionante do britânico.
Murray foi aplaudido de pé quando entrou na quadra central ao lado de seu irmão, 15 meses mais velho e vencedor de dois títulos de Grand Slam nas duplas.
No camarote dos jogadores, sua família, incluindo a mãe Judy, o pai William, a esposa Kim e dois de seus filhos, também aplaudiram o astro. A famosa quadra londrina testemunhou alguns dos momentos mais dramáticos da carreira de Andy.
Em 2013, ele conquistou seu primeiro título em Wimbledon, encerrando uma longa espera de 77 anos por um campeão britânico masculino, e conquistou outro troféu três anos depois.
* AFP