Rubinho para cumprir a função de assistente técnico da equipe masculina do Brasil. O novo contratado vai trabalhar ao lado de Bernardinho na disputa da Liga das Nações e nos Jogos Olímpicos de Paris.
Trabalhar em conjunto não é novidade para os dois. A dupla conquistou, nos Jogos do Rio, em 2016, a medalha de ouro com a seleção masculina. Entrosado com o treinador, ele comemorou a volta dessa parceria.
—Sempre gostei de trabalhar no ambiente de seleção. Foram 20 anos dedicados aos times de base e adulto, 10 anos em cada. Trabalhar com grandes jogadores e ajudá-los em seu desenvolvimento é intenso, mas muito satisfatório—afirmou Rubinho.
Neste tempo em que esteve longe de Bernardinho e também da seleção brasileira, o novo assistente técnico disse que jamais se desligou do vôlei. Feliz pelo retorno, ele promete bastante empenho.
—Tenho um vínculo forte com o Bernardo e estou muito motivado. Nunca deixei de acompanhar o cenário internacional, as competições. No ano passado, estive nos jogos do Brasil na Liga das Nações na França—disse Rubinho, que há dois anos treina o Saint-Nazaire Volley-Ball Atlantique, da França.
A primeira missão neste retorno acontece na próxima semana. Ele fará parte de uma missão que a CBV enviará à França para visitar instalações de hospedagem e treinamentos em Paris, dentro do planejamento para a disputa dos Jogos Olímpicos. Uma das paradas será o centro de treinamento que a entidade utiliza desde 2023, localizado na região de La Moselle.
—Ter uma base de apoio na Europa é importante e crucial, principalmente para as categorias de base. Treinar e jogar com grandes escolas europeias traz desenvolvimento, eleva o nível de competitividade. É um processo importante, que dá frutos com o tempo. A estrutura da CBV em La Moselle é de grande valor para as nossas seleções.
Além do ouro olímpico em 2016, como assistente técnico, Rubinho comandou a seleção masculina sub-23 campeã mundial em 2015. Seu primeiro jogo oficial neste retorno será justamente no Maracanãzinho, palco da conquista histórica de sete anos atrás. Em maio, o ginásio será sede da etapa inaugural da Liga das Nações 2024.
—O Maracanãzinho é um dos templos do voleibol mundial. Está marcado na minha memória pela trajetória com a seleção masculina no Rio 2016. Foi uma campanha árdua, mas que terminou com o título que tanto sonhávamos. Retornar justamente no Maracanãzinho tem uma simbologia enorme, é um grande recomeço— encerrou ele.