O gaúcho Adaílton, hoje auxiliar técnico do Juventude, conhece bem o principal nome cotado para assumir a Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti. O santiaguense foi atacante do Parma do treinador italiano entre 1997 e 1998 e recentemente foi estagiário do comandante no Napoli.
No No Mundo da Copa do último sábado (15), Eduardo Gabardo entrevistou Adaílton. O gaúcho falou sobre as principais qualidades de Ancelotti, o convívio com ele e ainda opinou sobre a possibilidade do treinador assumir o Brasil.
- Ele é um treinador que não tem como a gente comentar, os resultados falam por si só. E isso não é tudo, porque a maior virtude do Ancelotti é a gestão e como ele consegue gerir esses jogadores, esses grandes elencos e fazer todo mundo render. É uma virtude muito grande que ele tem e sempre teve. É uma pessoa fantástica no dia a dia. No convívio, não tem o que falar dele - contou Adaílton.
Para o auxiliar do Juventude, o diálogo é um ponto forte do técnico.
— Ele é um cara muito mais de diálogo, de conversa, mas ele entende o momento de ser um pouco mais firme, mais duro. Ele tem muito essa leitura do momento. Como e quando cobrar. Mais forte, mais leve. Entendendo cada personalidade de cada jogador. É uma das grandes virtudes que ele tem — explicou o ex-atacante.
Para Adaílon, Ancelotti seria um grande nome para o Brasil, mas considera a vinda improvável.
— Eu acho um pouco difícil de ele vir pra Seleção Brasileira. A gente vê ele nos grandes clubes da Europa e seleção é um trabalho diferente. Não sei se ele vai aceitar essa proposta, é uma mudança muito grande pra ele. Mas para o Brasil poderia ser uma grande mudança. Se ele aceitar, é o melhor nome pra Seleção neste momento — comentou.
O auxiliar técnico ainda falou sobre o trabalho no Juventude e a preparação para a disputa da Série B.