Em cerimônia que será realizada neste sábado (22), em Holyoke, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, o Hall da Fama do Vôlei receberá sua "Turma de 2022". A seleta é composta por atletas, técnicos, árbitros e líderes que contribuíram significativamente para o desenvolvimento do esporte.
Neste ano, após votação, seis novos integrantes foram escolhidos, sendo dois brasileiros, o técnico e ex-jogador Bernardinho e a ex-jogadora Fernanda Venturini. Além deles, o ex-jogador italiano Samuele Papi, a jogadora de vôlei de praia Kerri Walsh-Jennings, dos Estados Unidos, e os holandeses Pieter Joon, fundador e primeiro presidente da Federação Mundial de Vôlei Paralímpico (World Paravolley) e o ex-diretor técnico da Federação Holandesa e membro do Comitê Técnico da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) por 30 anos, Peter Murphy.
Bernardinho defendeu a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1980 (5° lugar ) e 1984 (prata) e ainda foi vice-campeão mundial em 1982. O ex-levantador treinou a seleção feminina nas edições de 1996 e 2000, ganhando dois bronzes, e chegou ao vice-campeonato mundial em 1999. Com a equipe masculina, foi medalhista de ouro em 2004 e 2016 e prata em 2008 e 2012. Além disso faturou um tricampeonato mundial (2002/06/10) e vice em 2014, entre as principais conquistas.
Fernanda Venturini iniciou a carreira como atacante e posteriormente se transformou numa das principais levantadoras do mundo. Ela disputou 342 jogos pela seleção, incluindo quatro Olimpíadas, ganhando o bronze em 1996. Ela também foi prata no Mundial de 1994 e bicampeã mundial sub-20 em 1987/89 e em 2000, em eleição feita pela FIVB foi a única brasileira entre as quatro maiores jogadoras do século XX. As outras três foram a cubana Regla Torres (vencedora), a russa Inna Ryskal e a chinesa Lang Ping.
Fernanda iniciou sua história no vôlei aos 11 anos e carrega no currículo uma longa lista de feitos.