O Milan confirmou nesta quarta-feira (1) que foi vendido para o fundo de investimentos americano RedBird Capital Partners pelo valor de 1,2 bilhão de euros, cerca de R$ 6,1 bilhões. A finalização da venda deve acontecer até setembro deste ano, de acordo com as partes envolvidas na negociação.
— Estamos honrados por fazer parte da ilustre história do AC Milan e estamos empolgados com a perspectiva de poder escrever o próximo capítulo nesta trajetória do clube de retorno à merecida posição no topo do Campeonato Italiano e do futebol europeu e mundial — afirmou Gerry Cardinale, fundador e um dos sócios da RedBird.
O fundo adquiriu o clube junto ao grupo Elliott Advisors UK Limited, que vinha administrando o time de Milão desde 2018, após uma forte crise financeira vivida pelo clube. Este grupo terá uma participação minoritária no time e manterá alguns assentos no Conselho de Diretores.
O trabalho do grupo Elliott já vinha trazendo resultados no clube italiano, que voltou a se sagrar campeão nacional na última temporada europeia, após 11 anos. A primeira colocação no Italiano vai manter o Milan na fase de grupos da próxima edição da Liga dos Campeões, algo raro na última década.
— Quando o grupo Elliott adquiriu o Milan em 2018, recebemos um clube com uma tremenda história, mas com sérios problemas financeiros e com uma performance esportiva medíocre. Nosso plano era simples: criar estabilidade financeira e devolver o Milan ao lugar que pertence no futebol europeu. Hoje acho que alcançamos os dois objetivos— disse Gordon Singer, um dos sócios do Elliott.
Nova dona do Milan, a RedBird Capital Partners tem sob sua gestão cerca de US$ 4,5 bilhões (R$ 21,3 bilhões) e tem outras ligações com o esporte. O grupo é um dos investidores do Fenway Sports Group, que administra o Liverpool, e tem participação no francês Toulouse, no Boston Red Socks (time de beisebol), no Pittsburg Penguins (hóquei no gelo).