A Internacional Board, responsável pelas regras do futebol, parece não ter gostado nada da postura de Andrew Redmayne na disputa por pênaltis que garantiu a Austrália na Copa do Mundo e resolver modificar o regulamento nos tiros livres. Agora, os goleiros terão de ficar com um pé em contato direto com a risca do gol, ou seja, proibidos de ficar "dançando" sobre a linha como o australiano fez diante dos peruanos.
Redmayne entrou no fim da prorrogação da repescagem para a Copa do Mundo contra o Peru somente para as penalidades. Com sua saltitante dança de um lado para o outro antes das cobranças rivais, fez Advíncula bater na trave e ainda defendeu a cobrança decisiva de Valera. A atitude não será mais permitida nas competições oficiais de acordo com comunicado da Internacional Board.
—No momento da cobrança de pênalti, o goleiro deve ter pelo menos parte de um pé em contato direto com a linha do gol, não atrás da linha no momento em que o batedor chuta a bola — é a nova norma da Internacional Board. O novo texto já está no seu caderno de regras.
A entidade explicou a mudança que foi realizada para não beneficiar o defensor.
— Anteriormente, o goleiro tinha que ter pelo menos parte de um pé tocando ou pisando na linha do gol no momento da execução de uma penalidade máxima — explicou. Ou seja, quando fica saltitando, o goleiro apenas resvala na risca e pode pisar para trás da linha, ganhando impulso.
— O texto foi reformulado para evitar penalizar essa posição. Para explicar essa modificação, destaca-se que o espírito da regra incentiva o goleiro a posicionar os dois pés em contato direto com a linha do gol ou diretamente acima dele até que a penalidade máxima seja executada. Em outras palavras, o goleiro não pode estar na frente ou atrás da linha.