Elza Soares morreu nesta quinta-feira (20) aos 91 anos, de causas naturais. Ela faleceu às 15h45min, em sua casa no Rio de Janeiro. Grêmio, Inter e grandes nomes do esporte, como Pelé, lamentaram a morte da cantora.
Ao homenagear Elza Soares, o Grêmio disse que a "música perdeu uma de suas maiores vozes" e relembrou o momento em que a cantora ganhou de Lupicínio Rodrigues, seu grande amigo e autor do hino gremista, uma camisa do clube.
O Inter também utilizou suas redes sociais para homenagear Elza Soares. Na publicação, o colorado definiu a cantora como uma "figura divida e eterna da cultura brasileira".
“Ser do São Paulo, do Corinthians, do Palmeiras, é ter o fino em futebol durante o ano; em tênis, remo, natação, nas domingueiras, bom é Pinheiros, Tietê ou Paulistano” dizia um samba, lançado na década de 1970, na voz da carioca e flamenguista Elza Soares. Sua ligação com o esporte era mais profunda e ia além de Garrincha, com quem foi casada entra 1966 e 1982. No entanto, ambos faleceram no mesmo dia, 20 de janeiro, com 39 anos de diferença — ele morreu em 1983. Parceiro de Garrincha nas Copas de 1958 e 1962, Pelé também homenageou Elza e lembrou da coincidência.
O Flamengo, clube do coração de Elza, também a homenageou: "magnífica".
Na homenagem do Corinthians, Elza Soares foi lembrada como a " voz mais carismática de samba, blues, jazz, funk e eletrônico".
Outros clubes e personalidades também homenagearam Elza Soares.