A controladora de voo Celia Castedo Monasterio foi presa pela Polícia Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, cidade que faz fronteira com a Bolívia. Monasterio foi a responsável pela análise e aprovação do plano de voo da LaMia que caiu na Colômbia e deixou 71 mortos, entre eles membros da comitiva da Chapecoense que iam disputar a final da Copa Sul-Americana de 2016 contra o Atlético Nacional (COL). Apenas seis pessoas sobreviveram à tragédia.
De acordo com o portal GE, o Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, assinou o pedido de prisão e extradição da controladora. Na sentença, o juiz diz que Monasterio é "procurada pela Justiça boliviana para responder pela suposta prática do crime de atentado contra a segurança do espaço aéreo".
Celia Castedo Monasterio vive no Brasil desde 2016 como refugiada. Ela morava em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e teve seu pedido de refúgio renovado dizendo que era perseguida pelo governo boliviano. Na Bolívia, ela é acusada de ter aprovado o plano de voo da LaMia de maneira fraudulenta, ignorando procedimentos mínimos.
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A PF explicou que a controladora continuará em Corumbá até o fim de "trâmites legais" para que ela seja entregue às autoridades da Bolívia. Sua defesa afirma que "está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil".
VOO LAMIA 2933
Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da companhia LaMia saindo do Aeroporto Internacional Viru Viru, na Bolívia, com destino ao Aeroporto José María Córdova, na Colômbia, caiu e deixou 71 mortos. O avião transportava a delegação da Chapecoense que iria enfrentar o Atlético Nacional (COL) pela final da Copa Sul-Americana, além de jornalistas e convidados.
Apenas 6 pessoas sobreviveram à queda que aconteceu na Colômbia. Entre elas, os atletas Alan Ruschel, Jakson Follman e Neto, o jornalista Rafael Henzel, a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri.
A controladora de voo Celia Castedo Monasterio aprovou o plano descrito pelo piloto da aeronave, onde mostrava que o avião não tinha combustível para uma situação de emergência.