Novamente líder após a vitória em casa, o holandês Max Verstappen (Red Bull) chega ao Grande Prêmio da Itália sem nunca ter subido ao pódio em Monza, ao contrário de Lewis Hamilton (Mercedes), que neste fim de semana buscará seu sexto triunfo no tradicional circuito, o 100º na Fórmula 1.
Apenas três pontos. Antes da 14ª etapa do Mundial (de 22 GPs), a diferença entre os dois grandes favoritos ao título é mínima. Verstappen tem 224,5 pontos e Hamilton 221,5.
O momento é favorável ao holandês, com vitórias consecutivas na Bélgica e na Holanda, mas o histórico é do britânico, que já venceu cinco vezes em Monza.
Ultrapassado na classificação do Mundial por seu rival no último domingo, Hamilton buscará mais uma vez sua centésima vitória. Depois de vencer em Silverstone, o piloto de 36 anos somou três pódios, mas sem subir ao degrau mais alto.
—Espero que Monza se adapte melhor às Mercedes, não tem sido o meu melhor circuito nos últimos anos (o quinto lugar foi sua melhor colocação). Embora este ano sejamos mais competitivos, a Mercedes pode ter uma vantagem em velocidade máxima sobre nós — explicou Verstappen.
Naquele que é conhecido como 'o Templo da Velocidade', a Fórmula 1 testará no sábado o novo formato de corrida sprint como classificação.
Como ocorreu em Silverstone em julho, vai mudar todo o fim de semana: a classificação, antecipada para sexta-feira, vai permitir definir o grid de largada para corrida sprint. E nesta última, que terá duração de 30 minutos (18 voltas de 5.793 quilômetros), serão definidas a pole position e as demais posições do grid de largada. O vencedor receberá três pontos, o segundo dois e o terceiro um.
Ferrari busca reconquistar a glória
O GP da Itália será novamente a oportunidade para alguns azarões alcançarem a glória, como no ano passado, com a primeira vitória na elite do francês Pierre Gasly (AlphaTauri).
E a Ferrari tentará vencer sua primeira corrida desde 2019. Naquele ano, o monegasco Charles Leclerc levou os torcedores da escuderia italiana ao delírio 'em casa'.
A corrida acontece depois dos últimos movimentos do mercado. É oficial que George Russell (Williams) substituirá Valtteri Bottas em 2022 na Mercedes. Este último substituirá seu compatriota finlandês Kimi Räikkönnen na Alfa Romeo, que se aposentará no final desta temporada.
Raikkonnen não estará em Monza, assim como não esteve na Holanda, por ter testado positivo para covid-19.
Outra contratação, anunciada na quarta-feira, é a chegada à Williams do ex-piloto da Red Bull Alex Albon, no lugar de Russell.
* AFP