Horas depois de a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MP-RJ) realizarem uma operação conjunta nas sedes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema e na capital fluminense, e em endereços ligados ao ex-presidente da entidade Ary Graça, que atualmente comanda a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), e de outras nove pessoas que também são investigadas e tiveram mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, incluindo o ex-prefeito de Saquarema Antonio Peres Alves e ex-funcionários da CBV, a entidade que dirige o vôlei no Brasil se manifestou sobre o caso.
Em nota enviada à imprensa, a CBV afirma que abriu suas portas para que a ação fosse realizada e fez questão de ressaltar que de acordo com os dados da investigação ela é vítima do esquema investigado e que se os fatos forem comprovados irá buscar ressarcimento dos valores desviados.
Confira a nota da CBV:
"A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirma que recebeu nesta quinta-feira (20.05) pela manhã a Polícia Civil em suas sedes na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e em Saquarema (RJ), por conta de uma investigação iniciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2013 sobre ex-dirigentes da entidade.
Funcionários da confederação prestaram todo o auxílio às autoridades policiais que buscavam documentos relativos a um suposto esquema de fraude tributária que teria contado com o auxílio do ex-presidente da CBV, Ary Graça Filho.
De acordo com as investigações, a CBV teria sido vítima dos seus então dirigentes, que teriam criado contratos fictícios para desviar dinheiro da instituição.
A atual gestão da confederação cooperará integralmente com a investigação e, se forem comprovados prejuízos financeiros à CBV, tomará todas as medidas necessárias para que estes valores sejam integralmente ressarcidos à comunidade do voleibol".