O estado de saúde de Branco, de 56 anos, lateral-esquerdo campeão mundial na Copa dos Estados Unidos em 1994 e atual coordenador das categorias de base da seleção brasileira masculina, piorou nesta sexta-feira (19). Na última quarta-feira (17), o ex-jogador foi internado em um hospital da zona sul do Rio de Janeiro com covid-19. No entanto, pela manhã, ele teve que ser entubado na UTI.
De acordo com último boletim médico do Hospital Copa Star, Branco está sedado e respira com ajuda de aparelhos de ventilação mecânica. O documento também revela que, nas últimas 24 horas, o quadro do ex-lateral se manteve estável, mas não há previsão de quando poderá "respirar por meios próprios". Ele está sendo monitorado continuamente.
Branco teria sido contaminado pelo coronavírus após integrar a delegação da seleção sub-18, que esteve no Recife para um período de treinos e amistosos. Outros seis integrantes do grupo testaram positivo, mas, segundo a CBF, apresentam boa recuperação e estão isolados.
Gaúcho de Bagé, Branco começou na base do Guarany e ganhou notoriedade no Fluminense, onde jogou de 1982 a 1986. Depois, jogou na Europa, passando por Brescia, Genoa e Porto.
Voltou ao Brasil em 1993 e vestiu as camisas de Grêmio, Fluminense, Corinthians, Flamengo e Inter, antes de ter novas experiências no Exterior. Em 1997, retornou ao Brasil para defender o Mogi Mirim e encerrar a carreira no ano seguinte no Fluminense. Pela Seleção, disputou as Copas de 1986, 1990 e 1994.
Confira a íntegra do boletim médico:
O paciente Claudio Ibraim Vaz Leal, 56 anos, também conhecido como Branco, foi internado no Hospital Copa Star em 16 de março com quadro grave de acometimento pulmonar por Covid 19. Recebeu toda assistência intensiva de suporte respiratório-fisioterápico e medicamentosa, evoluindo ontem com piora clínica, necessitando de ventilação mecânica por aparelhos. No momento, encontra-se em leito de terapia intensiva, sob monitorização contínua, sedado e respirando por aparelhos. O quadro está evoluindo de maneira estável nas últimas 24h e ainda não há previsão de quando vai poder respirar por meios próprios.