Breno Lopes trocou o Juventude e a Série B pelo Palmeiras e a disputa do Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Nas duas últimas, irá disputar a final contra Grêmio e Santos, respectivamente. Após o empate em 1 a 1 da última sexta-feira contra o Tricolor pelo Brasileiro, o atacante palmeirense concedeu entrevista neste sábado (16) para o Show de Bola, da Rádio Gaúcha, e falou sobre a decisão contra a equipe gremista no próximo mês.
— Acho que a final está em aberto. Estamos falando de duas equipes campeãs na Copa do Brasil. Com certeza o Grêmio respeita muito o Palmeiras, assim como nós respeitamos eles. Acho que vão ser dois jogos interessantes, são dois times que gostam de estar com a bola, que têm atacantes rápidos. Acho que vai ser bom para todos que gostam de futebol, vão ser dois grandes jogos — disse.
O jogador da equipe paulista também elogiou Abel Ferreira, treinador do time, que chegou em outubro, antes mesmo da chegada do atacante a São Paulo.
— Ele é um cara muito simples, estudioso, que sempre conversa com a gente para manter a humildade. Sempre diz que quando a gente ganha, não está tudo certo e, quando perdemos, não está (tudo) errado. Sempre tenta manter esse equilíbrio. O grupo sente muita confiança nele, compramos a ideia. Acho que o Palmeiras acertou muito na contratação dele — completou.
Em relação a derrota para o River Plate na última terça-feira, quando o Palmeiras quase ficou de fora da final da Libertadores, Breno admitiu que os jogadores acabaram sentindo a partida.
— Deu um nervosismo. Entrei no intervalo, perdendo por 2 a 0, a gente vendo o River comandando o jogo, daí tomamos o terceiro gol, o VAR anulou. Foi um jogo muito tenso, não conseguíamos nem comemorar no vestiário. Tudo que fizemos na Libertadores, ia ser uma tragédia sair daquela forma, ficamos aliviados quando acabou a partida. O mais importante é que consigamos sair campeões, para coroar a trajetória que construímos na Libertadores.
O atacante também revelou que, no final do ano passado, o Inter chegou a procurar o seu empresário, buscando um empréstimo com o Juventude, mas a negociação não avançou.
— Ano passado, no final da Série B, o Inter entrou em contato com o meu empresário, mas era por empréstimo. O Juventude já tinha falado que não ia me liberar por empréstimo. O Caetano que conversou com o meu empresário, mas não avançou. Se eu tivesse a oportunidade de defender Grêmio ou Inter, teria muito orgulho — finalizou.