José Luis Chilavert foi um dos grandes personagens do futebol sul-americano e mundial nas décadas passadas. O ex-goleiro do Paraguai marcou época por sua liderança, mas também pelo fato de fazer muitos gols, de falta e pênalti. Despediu-se dos gramados sendo o maior artilheiro da posição, sendo superado por Rogério Ceni posteriormente. Pois Chilavert concedeu uma entrevista exclusiva ao programa No Mundo da Copa, da Rádio Gaúcha.
A carreira de Chilavert também ficou marcada pelas polêmicas. Jogador de muita personalidade, o paraguaio ficou marcado pelos duelos com a Seleção Brasileira, ainda mais pela rixa com Roberto Carlos em um jogo pelas Eliminatórias Sul-Americanas, realizado no Olímpico em 2001.
— Tenho admiração e carinho por muitos jogadores brasileiros. Quando criança, eu ouvia no rádio os jogos da Seleção Brasileira com Rivellino e Leão. Romário e Ronaldo também marcaram uma época. Sobre Roberto Carlos, ele me chamou de 'índio' em campo e eu cuspi nele. Se falam mal de meu povo, eu reajo. Às vezes, a gente não consegue se controlar. O que passou no gramado, ficou no gramado — relatou Chilavert.
Com relação aos trabalhos da Conmebol, Chilavert culpa a entidade pelo futebol sul-americano ter perdido relevância no cenário mundial.
— Podemos perceber esses desnível na Copa do Mundo e no Mundial de Clubes. Os clubes europeus são muito superiores. Se o dinheiro que para na Conmebol fosse investido no futebol sul-americano, voltaríamos a ser protagonistas — avaliou.
Chilavert também falou sobre os treinadores da dupla Gre-Nal. Para ele, Renato Portaluppi trouxe sua capacidade como jogador para brilhar como treinador. Indicou inclusive que teria mercado para ser técnico na Europa. Sobre Eduardo Coudet, reconheceu o bom trabalho feito pelo Racing, da Argentina, nas temporadas passadas.
Por fim, afirmou que Messi é o melhor jogador da história. Usou como argumento o fato de que Pelé e Maradona atuaram em uma época em que a exigência no futebol era menor.
Confira a entrevista completa: