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Entrevista

Campeão em 1970, Gerson se diz preocupado com calendário: "Jogador não é máquina"

Comentarista no Rio de Janeiro, ex-jogador prevê dificuldades para os clubes

Luciano Périco

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Marcos Bertoncello

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Divulgação / CBF
Gérson foi um dos destaques do título mundial na Copa de 1970

O canal SporTV começou nessa semana a retransmitir os jogos da Seleção Brasileira na campanha do tricampeonato mundial em 1970. Uma equipe recheada de craques, dentre eles, o meio-campista Gerson. Atualmente comentarista no Rio de Janeiro, o ex-jogador foi entrevistado no programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, nesta terça-feira (14).

Na entrevista, Gerson se disse bastante preocupado com a retomada do futebol brasileiro nesse cenário de pandemia do coronavírus. O campeão mundial alertou para os cuidados com os atletas.

— Estão falando em modificar as regras e marcar partidas de 48 a 48 horas. Isso não existe. Jogador não é máquina. Além disso, com estas medidas, os treinamentos praticamente serão abolidos — afirmou Gerson.

Sobre o título histórico de 1970, Gerson elegeu as maiores seleções brasileiras que ele viu e ainda comentou sobre as comparações feitas entre jogadores do passado e do presente.

— A de 1958 pela questão técnica era extraordinária. E a de 1970, pela coletividade, era espetacular. Para mim, são as maiores equipes da história da Seleção Brasileira. E sobre a questão técnica, a comparação que tem que ser feita é pegar os jogadores do passado e colocar no condicionamento físico de hoje, com a tecnologia atual que fez o futebol virar uma ciência. Tecnicamente todos jogariam atualmente, agora não sei se os do presente jogariam na nossa época. Este é o ponto — concluiu.

Ouça a entrevista na íntegra


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