Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin ganhou liberdade nesta segunda-feira (30) devido a pandemia de coronavírus. De acordo com informações do Estadão, o brasileiro, que estava detido em uma prisão federal dos Estados Unidos, recebeu sentença favorável, que o liberta antes do cumprimento de sua pena.
Ainda segundo a publicação, a juíza Pamela K. Chen anunciou a libertação um dia depois de os advogados de Marin entrarem com moção de emergência solicitando a redução da sentença do ex-dirigente, que completará 88 anos em 6 de maio.
Na decisão, a magistrada citou "sua idade avançada, saúde significativamente deteriorada, risco de graves consequências para a saúde devido ao atual surto de covid-19, status de crime não violento e cumprimento de 80% de sua sentença original" entre os motivos para a liberação.
Marin cumpria sua pena na Pensilvânia e tinha previsão de ser libertado em 9 de dezembro. O ex-dirigente foi condenado a quatro anos de prisão em agosto de 2018 por sua participação em um esquema de corrupção, no qual recebia subornos em acordos pela negociação dos direitos de transmissão e de marketing de torneios de futebol.
A sentença de prisão foi definida por Chen em agosto de 2018. Além disso, no âmbito esportivo, Marin foi banido do futebol pela Fifa em abril de 2019 e multado em 1 milhão de francos suíços (R$ 5,4 milhões).