Os documentos falsos do caso Ronaldinho custaram 18 mil dólares. Esta revelação foi feita nesta sexta-feira (13) pelo promotor Marcelo Pecci, um dos responsáveis pela investigação. Em uma entrevista para a Rádio ABC Cardinal, ele revelou que dois gestores (equivalente ao despachante no Brasil) revelaram o valor do serviço.
— Foram 6 mil dólares para cada um (incluindo identidade e passaporte), contando Ronaldinho, Roberto e Wilmondes Sousa Lira. Eles fizeram isso por um pedido de Dalia (Dalia Lopez, que fez o convite para a vinda de Ronaldinho e Assis ao Paraguai) — contou.
Neste caso, a investigação aponta que estes gestores subornaram funcionários do setor de Migrações.
Sebastian Medina e Ivan Campos, os gestores, se apresentaram ao Ministério Público e foram acusados por produção de documentos públicos de conteúdo falso, uso de documentos públicos de conteúdo falso e associação criminosa. Eles mencionaram a participação de vários funcionários do setor de Migrações no esquema, incluindo diretores.
Ronaldinho e Assis estão presos há uma semana, desde sexta-feira (6), na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai. Nesta sexta-feira (13), mais um recurso pedindo transferência para prisão domiciliar foi negado. A empresária Dalia López, responsável pelo convite para a viagem de Ronaldinho e Assis ao Paraguai, segue foragida.
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