Paulo Pelaipe, gerente de futebol do Flamengo, foi informado que não seguirá no clube em 2020. O dirigente, que participava das decisões referente à montagem do elenco para a temporada, recebeu um e-mail com o comunicado e foi pego totalmente de surpresa.
O contrato do gaúcho, que já teve três passagens pelo futebol do Grêmio, terminou no dia 31 de dezembro, mas a prorrogação do compromisso já estava acordada, inclusive com a possibilidade de um reajuste salarial. Aliado de primeira hora de Marcos Braz, vice-presidente de futebol, Pelaipe era um elo entre jogadores e diretoria.
A demissão expõe um distanciamento de setores do clube, já que a decisão não foi uma decisão do comando do futebol. Além de Braz, o diretor Bruno Spindel também faz parte desse núcleo. A queda tem a participação direta de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice de relações externas do clube. Bap e Braz não têm bom relacionamento e não falam a mesma língua há tempos.
Pelaipe chegou ao Fla no início da gestão do presidente Rodolfo Landim e participou das conquistas do Carioca, da Libertadores e do Brasileiro.