A tradicional corrida da São Silvestre chegou a sua 95º edição e lotou a Avenida Paulista antes da virada do ano. O evento teve início às 7h40min, com o início da prova da categoria elite feminino, e às 8h5min, com os atletas da elite masculino, pelotão C e pelotão geral. Neste ano, a prova recebeu 35 mil inscrições, sendo 150 de atletas de elite.
Na prova feminina, foi um passeio de Brigid Kosgei, que em outubro deste ano estabeleceu a melhor marca da história na maratona feminina.
A queniana finalizou com o tempo de 48min54s – com mais de um minuto de vantagem para a compatriota Sheila Chelangat, a segunda colocada – e entrou para um grupo seleto de três mulheres que conseguiram completar a prova em menos de 50 minutos depois que o percurso da corrida passou para 15 km. Graziele Zarri foi a melhor brasileira na disputa. A paulista fechou a corrida na 11º posição, com o tempo de 54min56s.
Na elite masculina, uma reviravolta impressionante no fim da corrida. Jacob Kiplino, de Uganda, liderava a prova até os últimos momentos, mas faltou experiência para o jovem de 19 anos.
Kiplino não conferiu se estava totalmente sozinho e, nos últimos metros de prova, foi ultrapassado por Kibiwoot Kandie em uma arrancada sensacional para ganhar a São Silvestre e bater o recorde da prova com 42min59s. O queniano se tornou o primeiro homem a completar os 15 km em menos de 43 minutos.
O melhor brasileiro foi o paulista Daniel Ferreira do Nascimento, que terminou a corrida em 11º lugar, com 46min32s.
O Brasil não vence a São Silvestre na categoria masculina desde 2010, quando Marílson Gomes dos Santos subiu no topo do pódio. No feminino, a última vitória veio em 2006, com Lucélia Peres.