A seleção peruana realizou, na manhã desta terça-feira (2), seu penúltimo treinamento antes de enfrentar o Chile, pelas semifinais da Copa América. A atividade foi realizada no Estádio do Sesc, em Porto Alegre.
O frio de cerca de 7 graus forçou os jogadores a usarem toucas e até calças. Apenas os primeiros 15 minutos foram liberados para a imprensa. No período da tarde, às 17h, o técnico Ricardo Gareca e mais um jogador irão conceder entrevista coletiva na Arena do Grêmio, local da partida desta quarta-feira.
Uma curiosidade sobre a preparação peruana para as semifinais é que um novo treinamento está marcado para o dia do jogo, no período da manhã, no Estádio Beira-Rio, com portões fechados.
Com apenas uma vitória em quatro jogos na atual edição da Copa América, 3 a 1 sobre a Bolívia, no Maracanã, o Peru deve ter uma postura defensiva diante do Chile, atual bicampeão da competição. A tendência é que seja mantido o posicionamento adotado contra o Uruguai, nas quartas de final, quando os peruanos garantiram vaga na disputa dos pênaltis.
A partida diante dos chilenos é recheada de expectativas, já que os dois países tem uma forte rivalidade histórica.
— Este é o jogo de nossas vidas, temos que fazer o melhor possível. O Chile é favorito, é o atual campeão, tem uma base. Temos que respeitá-los, eles têm jogadores de boa qualidade, têm um jogo vistoso, são intensos. Temos que trabalhar a bola com inteligência —afirma o lateral-esquerdo Trauco.
O jogador, que defende o Flamengo, também falou sobre a disputa histórica entre Peru e Chile, que se enfrentaram na Guerra do Pacífico, entre 1879 e 1883. E é exatamente por isso que o duelo nos gramados passou a ser chamado de Clássico do Pacífico.
— Temos uma rivalidade com os chilenos. Esperamos que seja uma festa, porque é futebol — concluiu o defensor peruano.
O time deverá atuar diante do Chile com: Gallese; Advíncula, Zambrano, Abram e Trauco; Tapia e Yotún; Carrillo, Cueva e Edison Flores (Gonzales); e Guerrero.
