
A equipe brasileira de natação, que disputa o Mundial de Esportes Aquáticos em Gwangju, na Coreia do Sul, perdeu um importante nome: Gabriel Santos, 23 anos. O atleta fazia parte da equipe do revezamento 4x100 metros e foi condenado pela Federação Internacional de Natação (Fina), nesta sexta-feira (19), a oito meses de exclusão das competições.
Santos entraria na água no próximo sábado (8), nas eliminatórias do revezamento. O atleta foi pego pelo uso da substância proibida clostobol em exame realizado no mês de maio. A informação foi confirmada pela defesa do nadador.
O nadador integrava a equipe brasileira de revezamento, que era uma das candidatas ao ouro no Mundial 2019 e estava na Coreia do Sul com a delegação nacional. Gabriel também estava convocado para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, que começa no dia 26 deste mês.
A substância pela qual Santos foi pego, proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada), é um anabólico sintético encontrado, por exemplo, em produtos para cicatrização. A ex-saltadora Maurren Maggi já foi suspensa, em 2003, pela mesma substância, assim como o nadador Henrique Rodrigues, em 2017.
Nos Jogos Rio 2016, com Gabriel Santos na equipe, o Brasil terminou na sexta posição do revezamento 4x100 metros. O time brasileiro conquistou ainda a prata no Mundial de Budapeste, em 2017, e chegou a ocupar o primeiro lugar do ranking da prova em 2018, após o ouro no Pan-Pacífico de Tóquio, em 2018. Ele também venceu o Troféu Maria Lenk, nos 100m livre em 2017 e 2018.