Iêda Guimarães ficou muito perto de conquistar uma medalha na disputa do pentatlo moderno nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, neste sábado (27). Depois de chegar na última prova da modalidade, corrida e tiro a laser, com 34 pontos de desvantagem para a primeira colocada, a carioca de apenas 18 anos acabou em quarto lugar, com um total de 1.307 pontos, 20 a menos do que a cubana Leydi Moyá, que ficou com o bronze.
O ouro foi conquistado por Mariana Arceo, com 1.392 pontos contra 1.338 da norte-americana Samantha Achterberg. As também brasileiras Isabela Abreu (1.286) e Priscila Veríssimo (1.232) finalizaram em sexto e 11º lugar, respectivamente.
Mesmo sem uma medalha no peito, Iêda tem muito o que comemorar. Como melhor sul-americana na prova, carimbou o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. De acordo com o critério estabelecido pela Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), a vaga fica com a atleta que a conquistou e não com o país.
— Não sei o que pensar. A ficha não cai de primeira, mas estou muito feliz. Eu me emocionei muito ao fim da prova. Já são nove anos de pentatlo, treinando bastante e abdicando de vida social e outras coisas. Valeu a pena — disse a dona da 46ª vaga do Time Brasil na Olimpíada.