O jornal Líbero, do Peru, publicou nesta sexta-feira que um dos treinos da seleção do país, no Pacaembu, foi espionado por Tite. O caso foi assunto na entrevista desta sexta-feira, na Arena Corinthians, e o técnico brasileiro deu sua "palavra de honra" para negar a matéria.
— Tenha a minha palavra de honra de que não houve nada. A palavra de honra. Se tiver que pagar esse preço para vencer, eu pego meu boné e vou para casa. Se tiver que bater para vencer, pego meu boné e vou para casa. Não tenho mais idade para isso — afirmou Tite.
— Não compare, quando é treino aberto, em outras circunstâncias. Fiz com o Cleber (Xavier, auxiliar), contra o Corinthians. Era treino aberto, falei para ir ver. Mas uma situação fechada, aí não — acrescentou.
O caso citado por Tite foi durante a final da Copa do Brasil, em 2001. Então à frente do Grêmio, ele mandou Cleber para assistir a um treino do Corinthians, comandado por Vanderlei Luxemburgo. O auxiliar foi identificado e expulso por seguranças.
Os treinos durante a Copa América normalmente são abertos nos primeiros 15 minutos. Na atividade de quinta, a qual o Líbero cita no caso de espionagem, a imprensa teve de deixar o local logo no início do trabalho.