A partida entre Rafael Nadal e Roger Federer na manhã desta sexta-feira (7), em Roland Garros, não foi a última entre os dois. Pelo menos é o que pensa o espanhol, que venceu o suíço por 3 sets a 0, com parciais 6/3, 6/4 e 6/2, nesta sexta-feira (7), e avançou à final do Grand Slam em Paris. Essa foi a 39ª vez que os dois se enfrentaram.
— Não penso que tenha sido nosso último jogo. Sempre pode ser. A lógica e a evolução esmagadora da vida nos levam a pensar que a última vez está cada vez mais próxima. Os anos passam para todos. Tomara que não. Tanto ele quanto eu apreciamos partidas como hoje. Nós as vivemos com emoção por tudo que compartilhamos durante nossas carreiras — disse o espanhol.
Além disso, Nadal exaltou os duelos contra Federer. O tenista, que alcançou a vitória número 24 contra o rival, afirmou que enfrentar o suíço é "especial".
— A realidade é que são especiais porque nos conhecemos muito. São partidas únicas que podem acontecer coisas novas. Quando jogo contra ele, espero o melhor. Eu me preparo para tentar responder da melhor maneira ao que ele possa oferecer — acrescentou.
O adversário de Nadal na final de Roland Garros sairá da partida entre Novak Djokovic e Dominic Thiem. A partida teve início nesta sexta-feira, mas precisou ser interrompida por conta da chuva. O jogo foi adiado para sábado (8), às 7h (horário de Brasília).
Apesar da eliminação, Federer, aos 37 anos, se mostrou satisfeito com o seu desempenho e deixou em aberto a possibilidade de disputar o torneio da França novamente no ano que vem.
— Acho que fiz um dos meus melhores Roland Garros. Eu fiquei até surpreso com o meu nível. A atmosfera estava ótima. O apoio do público não poderia ter sido melhor — disse o suíço. — Para o ano que vem, vamos ver. Vamos ver como tudo vai evoluir. Mas o que fiz aqui este ano me encoraja para o futuro. Isso me dá boas razões para voltar — completou.