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O Mineirão vê como rescindido o contrato de fidelidade que possuía com o Cruzeiro desde 2013. A gestora do estádio confirmou a posição em relação ao acordo depois de uma nova cobrança ao clube em abril passado. A diretoria cruzeirense acredita que o vínculo permanece válido.
Com a quebra unilateral do contrato de fidelidade, os mineiros perdem o direito na definição de datas — o clube tinha prioridade sobre eventos e jogos de outros times. Há outros pontos abordados no documento, como a questão de vagas no estacionamento, receita de bares e ações institucionais no telão do estádio.
Em posicionamento divulgado à reportagem, o Mineirão explica que há uma dívida de R$ 26 milhões em aberto e diz que este é o motivo principal para a quebra do compromisso. A gestora do estádio explica que segue cobrando o clube judicialmente.
Entre 2013 e 2017, o presidente do clube foi Gilvan de Pinho Tavares. A atual gestão, comandada por Wagner Pires de Sá desde janeiro de 2018, herdou uma dívida de R$ 24 milhões e deixou de pagar R$ 2 milhões, de acordo com o Mineirão. O atual mandatário tentou manter conversas no início de sua administração, mas não chegou a um consenso.
Perguntada sobre a alegação do clube em relação às recorrentes cobranças, a administradora do Mineirão optou por não se manifestar.
O Cruzeiro também foi procurado por meio de sua assessoria de imprensa e se manifestou por meio de nota: "O Cruzeiro entende que o contrato de fidelidade com a Minas Arena segue em vigência e está discutindo de boa fé os eventuais valores pendentes desde a administração anterior na esfera judicial".