O STJD abriu procedimento preliminar para analisar o jogo entre Aparecidense e Ponte Preta pela Copa do Brasil, ocorrida na terça-feira (12) e vencida pelos goianos por 1 a 0. A equipe de Campinas alega que houve interferência externa na anulação do gol de Hugo Cabral, aos 44 minutos do segundo tempo, e pede a anulação da partida.
Nesta quinta-feira (14), o STJD solicitou que a equipe de arbitragem se manifeste com esclarecimentos que entenderem pertinentes sobre a suposta interferência externa, além de explicarem os motivos pelo qual invalidaram a marcação do gol.
Confira a nota completa do STJD
"A Procuradoria da Justiça Desportiva do Futebol solicitou na tarde desta quinta, dia 14 de fevereiro, que sejam oficiados os árbitros e delegado da partida entre Aparecidense e Ponte Preta, pela Copa do Brasil. O pedido é para que se manifestem com esclarecimentos que entenderem pertinentes sobre a suposta interferência externa e os motivos pelo qual invalidaram a marcação de um gol na partida realizada na última terça. Além disso, a Procuradoria requer que seja oficiada a Comissão de Arbitragem da CBF para que informe se foram tomadas medidas em face dos árbitros.
Em procedimento preliminar requerido pela Procuradoria da Justiça Desportiva, o Procurador-geral Felipe Bevilacqua afirma que a medida foi tomada tendo em vista os fatos ocorridos no jogo entre Aparecidense e Ponte Preta que resultaram na anulação de um gol marcado pela equipe de Campinas e que gerou a paralisação da partida por 16 minutos. No requerimento o Procurador-geral destaca que, conforme amplamente divulgado, a arbitragem teve contato com diversas pessoas estranhas, dentre eles o delegado da partida.
Para verificar o efetivo cumprimento da regra a Procuradoria solicitou que sejam oficiados o trio de arbitragem Léo Simão Holanda (Árbitro titular), Samuel Oliveira Costa (Árbitro Assistente 1) e Eleutério Felipe Marques Junior (Árbitro Assistente 2), o quarto árbitro Breno Vieira Souza e o Delegado local Adalberto Grecco para prestarem esclarecimentos do longo lapso temporal para anulação do gol, suposta interferência externa e os motivos pelo qual invalidaram o gol. A Procuradoria solicitou ainda que seja oficiada a Comissão de Arbitragem da CBF para que informe medidas em face dos árbitros e o respectivo fundamento. Os oficiados terão o prazo de um dia para se manifestarem sob risco de penalidades."
