Ronaldinho ganhou uma estação especial no Tour Maracanã. A partir de agora, turistas e fãs do futebol que forem ao local verão chuteira, camisa e os pés do astro, que ficarão na calçada da fama.
Apesar do momento de celebração, o ex-jogador encara uma questão pessoal delicada, já que em decisão proferida em novembro, o desembargador Newton Fabrício, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), acatou recurso do Ministério Público (MP) e determinou a apreensão de passaportes e a restrição de emissão de novos documentos ao ex-jogador Ronaldinho e ao seu irmão e empresário, Roberto Assis. Eles são acusados de crime ambiental.
Questionado sobe o assunto, Ronaldinho se esquivou e não respondeu se isso está afetando a sua rotina:
— Tudo normal, tudo tranquilo.
Sobre a exposição, que também conta com telas do artista plástico Camaleão, o gaúcho demonstrou emoção por ser lembrado no Maracanã, estádio no qual não brilhou tão intensamente.
— Uma das minhas tristezas foi não jogar aqui quando joguei pelo Flamengo (estádio estava em obras). É difícil encontrar palavras para descrever tamanha emoção, nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo — afirmou.
Passada a homenagem, o ex-jogador se prepara para a maratona do Carnaval. Neste ano, ele terá um camarote na Marquês de Sapucaí. O espaço de 800 metros quadrados vai se chamar "R10 Samba Dreams".